Sunday, April 30, 2006

j'ai trop des tristes pensés
pour ça je veux crier
je ne suis pas contente
furieuse comme un enfant

c'est la manie
Sonho diariamente com o momento em que irei finalmente descobrir que tenho algum talento.
O fato é que estou, ainda, com saudades.
Hoje é o típico dia bunda.

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Meus amigos sumiram, desapareceram. Motivo? Apaguei meu Orkut.

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Céus.
Com quem conversarei agora?

Friday, April 28, 2006

People come and go all the time.

Na prática, desta vez.
Eu juro que tentei, mas não resisti à tentação de ir ver o Albergue.

Sinceramente? É bem filme de virgem. Vale só pela maquiagem (mas com ressalvas, que eu já vi melhores, como os horrores da Guinea Pig) e por se passar em locais da Europa que eu conheço e amo.

Não suporto mais violência gratuita. Deveria ter ido ver desenho animado.
Tive um pesadelo péssimo hoje: nele, eu era personal stylist da Ciara...

Wednesday, April 26, 2006

LUMINOSIDADE

Hoje eu tava voltando de metrô pela Zona Leste, conversando no caminho com o Sr. da Venardia e o bonachão criador do fantástico guerreiro do sexo "Relex Forman" e enquanto eu contemplava um casal de feios se beijando no metrô, entre a Vila Matilde e a Guilhermina-Esperança, me dei conta de que tá tudo muito certo.

Eu pertenço à cidade de SP, pertenço ao mundinho, pertenço a tudo de bom e ruim que eu plantei e colhi.

Mais: Sou grato por tudo. Tudo mesmo. Todas as provações, mesmo as mais ameaçadoras.

Jamais poderia abandonar tudo isso por alguém. Nem nos meus sonhos mais loucos.

Outra paixão aparece daqui seis meses... fica então o desejo de manter sempre o amor de amigo.

Saturday, April 22, 2006

Momento Agenor - I

Vamos pedir piedade,
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde

22 and life

Aniversário este comemorado devidamente em uma festa, marcada no susto. Depois de quase dois meses sem sair de casa.

Tinha gente feia e gente bonita. Mais gente feia, claro.
Tinha bas-fond.
Tinha LCP, Miss Kittin e bandas de j-rock.

Enfim, tinha vida.

Wednesday, April 19, 2006

Eu tinha 11 anos...

e uma irmã meio cyber.

Monday, April 17, 2006

A música pop é incontestavelmente boa. E nem falo do pop cool, como toda a safra rockeira inglesa. Falo do pop vagabundo mesmo, aquele que se configura por sobre uma batidinha eletrônica e/ou mela-cueca qualquer, bem ou mal produzida.

A música pop é incontestavelmente boa, pois nos brinda com letras que ilustram praticamente todas as fases de um relacionamento amoroso.

Veja exemplos:

Paixonite
Foda bem dada
Amor consolidado
Convivência insustentável
Saco cheio
Esperando a fila andar
Existem no mundo cinco coisas que me tiram a ansiedade. Com uma delas, estou traumatizado; com outras duas, me falta fluxo de caixa. Só me restam, portanto, o diazepam genérico do posto de saúde e o Sudoku Online.

Ô, vida bunda.

Sunday, April 16, 2006

Esse fim de semana foi algo assim... Saí na sexta e dormi na casa alheia (hm-mmm), deprimi no sábado (eu tenho saudade de quando me chamavam de Jack Nasty) e dormi das 21:30 até as 11:35 deste nosso santo domingo.

Hoje, almoço de Páscoa na vó. Sem pretensão nenhuma da fazer mais nada além de ligar a TV e absorver muita cultura pop enlatadíssima. Até pensei em ir ao cinema, mas me deu uma puta preguiça, e eu sinceramente nem quero ver V For Vendetta só porque todo mundo está indo.

E pra completar meu domingo, pisei na merda.

Saturday, April 15, 2006

Eu tentei pelo bem, falhei e tive que abusar da paciência.

Mas agora te libertei. Você está pronto pra quem quiser, pra quem puder aproveitar tuas delícias e belezas.

Me desculpe, mas foi o melhor que consegui. Foi um arremedo de atitude, eu sei.

Eu sei.

Mas aproveite. Muitas coisas e pessoas brilharão muito mais do que eu, na tua vida.

Friday, April 14, 2006

Sabe o que é?

É que depois de meses de loucura e euforia, tudo termina com um "tchau, Edu".
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Nunca tinha reparado que isso falava de Deus.
Este blog começa assim. É um libelo de liberdade. O que vem nele? Sei não. Mas vai ser variado.

E eu? Sou quem? Aí é que está. Eu sou múltiplo. Eu sou, às vezes, cor de vinho. Como o sangue, que de vermelho não tem nada. Às vezes, cinza. Poucas vezes, cor de rosa.

Enfim, eu sofro. Mas não é só de sofrimento que eu vou falar.
É de poesia, de amor, de sonho também. Tudo bem kitsch, cafona, piegas.

Como um filme ou livro em que o fim não é bonito.

Isso tudo, por quê? Porque eu sou assim. Tenho 21; estudo aí um curso que me ensina a pensar, e só pensar; não tenho uma saúde boa, nem mental nem física; e, o principal, o que mais me dói, é que o amor da minha vida mora a 3 Estados de distância.

É isso. Um vinho vinagroso, mas sem embriagar.

Pois meu fígado está sobrecarregado.